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Entrevista: Programa Vem Com a Gente

Hoje (dia 29/10/2024) tive a honra de participar do programa Vem com a Gente na Band Rio, para falar sobre um tema essencial: Quando devemos procurar um neurocirurgião? Abordei sinais e sintomas que indicam a necessidade de buscar ajuda especializada, além de dicas importantes para cuidar da saúde neurológica e prevenir problemas mais graves. Não perca essa conversa cheia de informações valiosas para sua saúde! Assista e entenda melhor quando é o momento certo de procurar um neurocirurgião. ASSISTA AQUI

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Artrodese lombar

https://youtu.be/6L1LtaoUtC0 A artrodese lombar é um tipo de cirurgia que visa estabilizar a coluna vertebral na região lombar, ou seja, na parte inferior das costas. Ela é indicada para casos de instabilidade vertebral, hérnia de disco, espondilolistese, estenose de canal, deformidades ou fraturas. O objetivo da artrodese lombar é aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que sofrem com essas condições. A cirurgia consiste em fixar as vértebras afetadas com parafusos e hastes metálicas, e colocar um material entre elas para promover a fusão óssea. Assim, a coluna fica mais firme e resistente. A artrodese lombar pode ser feita por diferentes técnicas, dependendo da localização e da extensão do problema. As mais comuns são: – Artrodese lombar posterior: a cirurgia é feita pela parte de trás da coluna, através de uma incisão na pele. É a técnica mais tradicional e mais usada.– Artrodese lombar anterior: a cirurgia é feita pela parte da frente da coluna, através de uma incisão no abdômen. É uma técnica menos invasiva e que preserva os músculos da região lombar.– Artrodese lombar lateral: a cirurgia é feita pela lateral da coluna, através de uma incisão no flanco. É uma técnica minimamente invasiva e que permite acessar as vértebras sem afetar os órgãos internos. A escolha da técnica depende de vários fatores, como o tipo e a gravidade da doença, as características do paciente, os riscos e os benefícios de cada método. O neurocirurgião é o profissional habilitado para avaliar cada caso e indicar a melhor opção. A artrodese lombar é uma cirurgia segura e eficaz, mas como toda intervenção cirúrgica, pode apresentar alguns riscos e complicações. Entre eles, estão: – Infecção– Sangramento– Lesão nervosa– Falha na fusão óssea– Solta dos implantes– Dor residual ou recorrente Por isso, é importante seguir as orientações do médico antes e depois da cirurgia, fazer os exames necessários, tomar os medicamentos prescritos e realizar o acompanhamento adequado. A recuperação da artrodese lombar varia de acordo com cada paciente e com a técnica utilizada. Em geral, o tempo de internação é de 2 a 5 dias, e o retorno às atividades normais pode levar de 6 semanas a 6 meses. Durante esse período, é recomendado evitar esforços físicos, movimentos bruscos ou excessivos da coluna, carregar peso ou dirigir. A fisioterapia é fundamental para auxiliar na recuperação da artrodese lombar, pois ajuda a fortalecer os músculos, a melhorar a postura e a prevenir novas lesões. O fisioterapeuta irá orientar os exercícios mais adequados para cada fase do pós-operatório. A artrodese lombar é uma cirurgia que pode trazer muitos benefícios para os pacientes que sofrem com doenças degenerativas ou traumáticas da coluna vertebral. Ela pode proporcionar alívio da dor, melhora da função e da qualidade de vida. No entanto, ela não é indicada para todos os casos, e requer uma avaliação cuidadosa do neurocirurgião. Espero que você tenha gostado deste post sobre artrodese lombar. Se você tem alguma dúvida ou sugestão, deixe seu comentário abaixo. E se você quer saber mais sobre neurocirurgia e saúde da coluna, siga-me nas redes sociais. Até a próxima!

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Endoscopia de coluna

A cirurgia endoscópica da coluna vertebral, ou endoscopia da coluna, é uma técnica cirúrgica moderna e minimamente invasiva que permite o tratamento de diversas patologias da coluna, como hérnias de disco, estenose do canal vertebral, espondilolistese, osteófitos, cistos e tumores. Neste post, vamos explicar o que é essa cirurgia, como ela é realizada, quais são as suas vantagens e quais são os seus riscos. O que é a cirurgia endoscópica da coluna vertebral? A cirurgia endoscópica da coluna vertebral consiste no uso de um equipamento chamado endoscópio, que é uma cânula com menos de 1 cm de diâmetro que possui uma câmera de alta definição e uma fonte de luz acopladas. Esse equipamento é introduzido na coluna através de uma pequena incisão na pele (cerca de 8 mm) e permite ao cirurgião visualizar o local exato da doença em um monitor externo. Por meio do endoscópio, também são introduzidos instrumentos cirúrgicos de alta precisão que são utilizados para realizar o tratamento da patologia. A cirurgia endoscópica da coluna vertebral é realizada com irrigação contínua de soro fisiológico, o que diminui a chance de infecção. Além disso, a cirurgia pode ser feita com anestesia local e sedação, o que elimina os riscos da anestesia geral e permite que o paciente converse com o cirurgião durante o procedimento. Quais são as vantagens da cirurgia endoscópica da coluna vertebral? A cirurgia endoscópica da coluna vertebral apresenta diversas vantagens em relação à cirurgia tradicional aberta, que requer incisões maiores e dissecção de tecidos importantes como músculos e ligamentos. As principais vantagens da cirurgia endoscópica são: – Menor necessidade de dissecção– Menor incisão– Menor agressão tecidual– Menos sangramento– Menos dor no pós-operatório– Menores taxas de infecção– Alta precoce– Retorno precoce ao trabalho e atividades diárias– Excelente opção em pacientes idosos e com comorbidades Quais são as patologias da coluna vertebral tratadas com a cirurgia endoscópica? A cirurgia endoscópica da coluna vertebral pode tratar diversas patologias da coluna, sendo as mais comuns: – Hérnia de disco: é a extrusão do núcleo pulposo do disco intervertebral para fora do seu anel fibroso, causando compressão das raízes nervosas e dor irradiada para os membros. A cirurgia endoscópica permite a remoção do fragmento herniado sem danificar o disco remanescente.– Estenose do canal vertebral: é o estreitamento do canal por onde passa a medula espinhal e as raízes nervosas, causando compressão e sintomas como dor, formigamento, fraqueza e dificuldade para caminhar. A cirurgia endoscópica permite a descompressão do canal sem remover os ossos ou ligamentos que dão estabilidade à coluna.– Estenose do forame intervertebral: é o estreitamento do orifício por onde sai a raiz nervosa da coluna, causando compressão e dor irradiada para os membros. A cirurgia endoscópica permite a descompressão do forame sem remover os ossos ou ligamentos que dão estabilidade à coluna.– Espondilolistese: é o deslizamento de uma vértebra sobre a outra, causando instabilidade e compressão das estruturas nervosas. A cirurgia endoscópica permite a fixação das vértebras com parafusos e hastes sem necessidade de grandes incisões ou fusão óssea.– Osteófitos: são projeções ósseas que se formam nas bordas das vértebras, também chamados de bicos de papagaio, que podem causar compressão das estruturas nervosas e dor. A cirurgia endoscópica permite a remoção dos osteófitos sem danificar as estruturas adjacentes.– Cistos e tumores: são formações anormais que podem se desenvolver na coluna e causar compressão das estruturas nervosas e dor. A cirurgia endoscópica permite a remoção dos cistos e tumores com menor risco de sangramento e infecção. Quais são os riscos da cirurgia endoscópica da coluna vertebral? A cirurgia endoscópica da coluna vertebral é considerada um procedimento seguro e eficaz, mas como toda cirurgia, possui alguns riscos que devem ser considerados. Os principais riscos são: – Lesão das estruturas nervosas: pode ocorrer por trauma direto, compressão ou isquemia durante o procedimento, causando déficits neurológicos como dor, formigamento, fraqueza ou perda de sensibilidade nos membros. Esse risco é minimizado pela utilização de monitorização neurofisiológica intraoperatória, que permite ao cirurgião avaliar a integridade das estruturas nervosas em tempo real.– Infecção: pode ocorrer por contaminação bacteriana durante o procedimento ou no pós-operatório, causando febre, vermelhidão, inchaço e secreção na incisão. Esse risco é minimizado pela utilização de técnicas assépticas, irrigação contínua com soro fisiológico e antibioticoterapia profilática.– Hemorragia: pode ocorrer por lesão de vasos sanguíneos durante o procedimento, causando sangramento local ou sistêmico. Esse risco é minimizado pela utilização de instrumentos de coagulação e hemostasia, além de exames pré-operatórios para avaliar a coagulação do paciente.– Recidiva da patologia: pode ocorrer por persistência ou reaparecimento da doença tratada, causando sintomas semelhantes aos pré-operatórios. Esse risco é minimizado pela realização de um diagnóstico preciso, uma técnica cirúrgica adequada e um acompanhamento pós-operatório rigoroso. Como é a anestesia para a cirurgia endoscópica da coluna vertebral? A cirurgia endoscópica da coluna vertebral pode ser realizada com anestesia local e sedação ou com anestesia geral, dependendo da preferência do paciente e do cirurgião, da extensão do procedimento e das condições clínicas do paciente. A anestesia local consiste na aplicação de um anestésico na região a ser operada, bloqueando a sensibilidade à dor. A sedação consiste na administração de medicamentos que induzem um estado de relaxamento e sonolência no paciente, mas sem perda da consciência. A anestesia geral consiste na administração de medicamentos que induzem um estado de inconsciência no paciente, com perda da sensibilidade e dos reflexos. A vantagem da anestesia local e sedação é que elimina os riscos da anestesia geral, como reações alérgicas, problemas respiratórios ou cardíacos. Além disso, permite que o paciente converse com o cirurgião durante o procedimento, o que facilita a monitorização neurológica e a avaliação dos resultados. A desvantagem é que pode causar desconforto ou ansiedade em alguns pacientes que preferem não estar acordados durante a cirurgia. A vantagem da anestesia geral é que proporciona um maior conforto e tranquilidade ao paciente, que não percebe nada durante o procedimento. A desvantagem é que aumenta os riscos de complicações anestésicas e requer um maior tempo de recuperação pós-operatória. Como é o pós-operatório

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Hérnia de disco

A hérnia de disco é uma condição que afeta os discos intervertebrais, que são estruturas que ficam entre as vértebras da coluna e que funcionam como amortecedores. Os discos são formados por um anel fibroso e um núcleo gelatinoso. Quando o anel fibroso se rompe ou se degenera, o núcleo gelatinoso pode sair do seu lugar e comprimir as raízes nervosas ou a medula espinhal, causando dor, formigamento, fraqueza ou perda de sensibilidade nos membros inferiores ou superiores, dependendo da região da coluna afetada.  A hérnia de disco pode ter várias causas, como trauma, envelhecimento, má postura, obesidade, tabagismo, sedentarismo ou predisposição genética. Os sintomas podem variar de acordo com o tamanho e a localização da hérnia, podendo ser leves ou incapacitantes. O diagnóstico é feito por meio de exames clínicos e de imagem, como raio-x, tomografia ou ressonância magnética. O tratamento da hérnia de disco depende da gravidade do caso e da resposta do paciente aos medicamentos e à fisioterapia. A maioria dos casos melhora com medidas conservadoras, como anti-inflamatórios, analgésicos, relaxantes musculares, repouso relativo e exercícios orientados. Em alguns casos, pode ser necessário recorrer à cirurgia para retirar o fragmento do disco que está comprimindo o nervo ou a medula. A cirurgia pode ser feita por técnicas tradicionais ou minimamente invasivas, como a endoscopia da coluna. A endoscopia da coluna é uma técnica que utiliza uma câmera acoplada a um tubo fino que é introduzido na coluna por uma pequena incisão na pele. A câmera permite visualizar o interior da coluna e guiar a retirada do disco herniado com instrumentos especiais. A vantagem dessa técnica é que ela causa menos danos aos tecidos adjacentes, reduz o sangramento, o risco de infecção e o tempo de recuperação. Se você tem hérnia de disco e quer saber mais sobre essa opção de tratamento, entre em contato comigo pelo meu site ou pelas minhas redes sociais. Ficarei feliz em tirar suas dúvidas e avaliar seu caso. Espero que você tenha gostado desse conteúdo e que ele tenha sido útil para você. Se você gostou, compartilhe com seus amigos e familiares e me siga nas redes sociais para ficar por dentro das novidades sobre neurocirurgia. Até a próxima!

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